Amigos, com o objetivo de informar o público, mais especificamente os profissionais de beleza, deixo aqui o link para que possam conhecer a verdade sobre a matéria que a rede Globo apresentou no Fantástico sobre as escovas progressivas que tem como ativo o Ácido Glyoxylico.
Copiem e colem na barra de endereços de seu computador o link abaixo e tomem conhecimento de novos argumentos e julguem quem diz a verdade, ou se foi a verdade distorcida propositadamente com objetivos financeiros, mais uma vez enganado o povo e consequentemente fortalecendo a si e seus parceiros comerciais.
https://www.facebook.com/alexresende?hc_location=timeline
Caso desejem, postem suas opiniões para criarmos um forum de discussão sobre o assunto.
COLORIMETRIA E QUÍMICA PARA CABELEIREIROS
"A pretensão do blog de Umberto Castro, Especialista e instrutor de colorimetria e química capilar, dentre outras matérias, é debater os serviços mais procurados nos salões e tornar acessível aos interessados as informações sobre os assuntos. A quem interessar, é só visitar."

quinta-feira, 7 de novembro de 2013
sábado, 17 de novembro de 2012
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA COLORIMETRIA
www.dermotricos.com.br
Princípios básicos no aprendizado da colorimetria
Em nossa longa jornada como instrutor na área de beleza, observamos que a maior dificuldade dos alunos que nos procuravam situava-se no aprendizado de colorimetria, tendo a maioria frequentado várias salas de aulas, sem no entanto ter adquirido na área específica o conhecimento necessário para o bom desenvolvimento das tarefas relacionadas à coloração dos cabelos de forma correta e eficaz. Aprofundamos nossas pesquisas objetivando identificar a razão da dificuldade, uma vez que o contingente de interessados em aperfeiçoar-se era muito grande e a maioria esmagadora apresentava as mesmas deficiências, muitos tendo passado por bons programas de ensino da matéria, concluímos que tais dificuldades originavam-se na formação cultural de cada indivíduo, que embora de origens, famílias, classes sociais e até mesmo de diferentes regiões do país, haviam recebido desde a infância orientação semelhante no que tange ao conhecimento das cores, ou seja, a cada um deles, individualmente, foi ensinado a ver as cores da mesma forma como seus pais, tios, madrinhas, professores, irmãos, ou, de uma forma geral aqueles que faziam parte de seu ciclo familiar. Percebemos que a visão, como principal fonte de informação para o cérebro, nesses indivíduos, não estava sincronizada com as necessidades de um colorista, sendo de certa forma limitada às necessidades de pessoas comuns, sem a acuidade suficiente para entender a identidade existente em cada cor. Desta forma, de maneira pedagógicas, desenvolvemos um programa de ensino onde em primeiro lugar inserimos um reaprendizado da forma de ver, enxergando além do que lhes foi ensinado na infância e juventude, tendo sido em primeira instancia, o ponto de partida do aumento da capacidade assimilação dos alunos.
Princípios básicos no aprendizado da colorimetria
Em nossa longa jornada como instrutor na área de beleza, observamos que a maior dificuldade dos alunos que nos procuravam situava-se no aprendizado de colorimetria, tendo a maioria frequentado várias salas de aulas, sem no entanto ter adquirido na área específica o conhecimento necessário para o bom desenvolvimento das tarefas relacionadas à coloração dos cabelos de forma correta e eficaz. Aprofundamos nossas pesquisas objetivando identificar a razão da dificuldade, uma vez que o contingente de interessados em aperfeiçoar-se era muito grande e a maioria esmagadora apresentava as mesmas deficiências, muitos tendo passado por bons programas de ensino da matéria, concluímos que tais dificuldades originavam-se na formação cultural de cada indivíduo, que embora de origens, famílias, classes sociais e até mesmo de diferentes regiões do país, haviam recebido desde a infância orientação semelhante no que tange ao conhecimento das cores, ou seja, a cada um deles, individualmente, foi ensinado a ver as cores da mesma forma como seus pais, tios, madrinhas, professores, irmãos, ou, de uma forma geral aqueles que faziam parte de seu ciclo familiar. Percebemos que a visão, como principal fonte de informação para o cérebro, nesses indivíduos, não estava sincronizada com as necessidades de um colorista, sendo de certa forma limitada às necessidades de pessoas comuns, sem a acuidade suficiente para entender a identidade existente em cada cor. Desta forma, de maneira pedagógicas, desenvolvemos um programa de ensino onde em primeiro lugar inserimos um reaprendizado da forma de ver, enxergando além do que lhes foi ensinado na infância e juventude, tendo sido em primeira instancia, o ponto de partida do aumento da capacidade assimilação dos alunos.
Em segundo
lugar, uma vez que já entendiam as cores de uma forma mais ampla, preocupamo-nos
em fazer-lhes entender e reconhecer as alturas de tom de cada cor, e desta
forma, seguimos um programa de sucesso, que tornou o conhecimento acessível com
facilidade a quase totalidade dos
instruendos, considero fundamental para aqueles interessados em ingressar na
arte de colorir os cabelos de forma profissional e consciente o estudo da
colorimetria seguindo os princípios básicos abaixo para terem sucesso nos seus
objetivos.
1 – Aprender a enxergar, vendo as cores na sua amplitude, reconhecendo a identidade existentes nas cores.
2 – Conhecer
as alturas de tom de cada cor.
3 - Cores primárias, secundárias e terciárias.
4 – Cores complementares.
5 – Estrela de
Oswald e o círculo de Newton.
6 – A árvore
de Munssel.
7 –
Intensidade ou croma.
8 – Esquema de
saturação e dessaturação.
9 – Fundo de
clareamento.
10 – Os oxidantes
e suas funções de oxidação e clareamento.
11 –
Reflexos ou nuances das colorações.
12 –
Coordenar de cores e feflexos.
13 – Pré e
repigmentação.
14 –
Descoloração e decapagem.
15 – Os acentuadores
ou matizadores.
De acordo com o interesse dos leitores do blog, exploraremos futuramente os itens acima.
terça-feira, 3 de julho de 2012
ESCOVA PROGRESSIVA, RAZÃO E PERFEIÇÃO SEM FORMOL.
ESCOVA PROGRESSIVA, RAZÃO E PERFEIÇÃO SEM FORMOL.
Durante anos condenei abertamente o uso do formol pelos
profissionais cabeleireiros, fui, muitas das vezes mal interpretado pelos
colegas de profissão, até que mais recentemente, com a inclusão na mídia de
reportagens bastante esclarecedoras o uso deste processo vem diminuindo bastante
para minha alegria e de muitos outros profissionais de bom senso. A algum tempo venho utilizando em
meu centro técnico a escova progressiva sem formol, a base de GLYOXYLOYL KERATIN,
ou ÁCIDO GLYOXYLYCO. Primeiro nos testes
de desenvolvimento dos produtos para indústrias de cosméticos, depois na
avaliação dos mesmos já prontos para venda aos profissionais cabeleireiros, e
por último por meus alunos dos cursos de aperfeiçoamento em química. Tivemos a
oportunidade de aplicar em diversos tipos diferentes de cabelos, desenvolvendo
e utilizando técnicas adequadas a cada um deles, analisando os resultados no
momento da aplicação e o que é mais importante, na reaplicação ou retoque sobre
os mesmos cabelos aplicados anteriormente, neste tempo foi possível comprovar a
eficiência e eficácia do produto e a diversidade de aplicações possíveis devido
a alta compatibilidade com as demais químicas de transformação existentes no
mercado, assim como também sobre cabelos clareados, descoloridos, com mechas,
sensibilizados, etc., desde que com a técnica adequada. Os resultados foram tão bons que a totalidade
de meus instruendos, já adotaram o produto, e hoje, o têm como principal fonte
de renda nos seus salões sem que estejam
correndo risco a sua saúde. A razão deste artigo, que hoje publico, é levar aos
leitores deste blog as informações que possam ajuda-los na escolha de métodos e
produtos que lhes tragam o lucro necessário a sua sobrevivência e progresso
financeiro, porém, com segurança a sua
saúde e a de seus clientes. Aproveitem os produtos regularizados pela ANVISA,
existentes no mercado, bons lucros e NÃO AO FORMOL.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
COMO ALCANÇAR SUCESSO.
Venho já a algum tempo me perguntando o por que de existir
tantos profissionais de beleza famosos, muitos cobertos pela mídia televisiva,
escrita, eletrônica, etc., participantes de feiras de beleza, congressos,
workshops e outros grandes eventos e neste meio ser tão raro encontrarmos profissionais especialistas em cabelos negróides.
Peregrinei por sites dos “famosos” e até por aqueles considerados celebridades
na área e pouco encontrei em alusão a
clientela de cor negra como base da escalada profissional da maioria.Reeditando
algumas informações de um de meus posts anteriores, sobre os cabelos crespos,
questionei-me como um País onde 97 milhões de pessoas estão etnicamente
classificadas com negras ou pardas e que só na classe A e B este número já ultrapassa a 5 milhões e que
entre 35 e 40% têm cabelos cacheados, 30 a 35% cabelos crespos e cerca de 40%
cabelos muito crespos, e ainda, que algo em torno de 70% alteram a forma
natural de seus cabelos com um profissional cabeleireiro, não temos grandes
profissionais especialistas nesta área em destaque na mídia, realizando
congressos workshops, seminários, etc...
Comecei a pesquisar o outro lado da moeda, a clientela,
dificilmente vemos em entrevistas, comerciais de televisão, revistas ou qualquer outra mídia, famosas (os) ou
celebridades filmados ou fotografados
enquanto estão com os cabelos sendo processados quimicamente, seja em
relaxamentos, alisamentos, ecaracolamentos ou alguma outra forma de
transformação onde se utilizem produtos químicos. Vemos muitas das vezes uma ou
outra reportagem ou matéria sobre essa ou aquela atriz ou apresentadora de TV
negra que mudou a forma das madeixas, mas nunca a vemos realizando o processo,
e dificilmente o profissional que realizou o trabalho.
Revendo a história do Brasil desde a época colonial, com os
olhos voltados para a questão, enxergamos o preconceito racial que imperou, (e
ainda existe de forma velada), em nosso país durante séculos em relação ao
negro e entendemos os motivos destes não se apresentarem em ocasião da
transformação de seus cabelos. Entendemos também que a falta de “aparecer”
diante de seus clientes, (famosos), diante de câmeras diminui a possibilidade
de crescimento profissional rápido ao especialista em cabelos negróides.
Como resultado deste comportamento temos um desestímulo aos
profissionais, principalmente os recém formados
em especializar-se nesta área, a maioria busca o sucesso pelo caminho
mais fácil e rápido se espelhando naqueles que estão no topo. Além disto, para
ser um profissional competente em cabelos ditos étnicos, seria necessário muito
mais que “dom”, muitos profissionais de sucesso na mídia, alcançaram tal
posição sem nuca ter tido experiência
além da tesoura, aproveitando-se das oportunidades que lhes sugiram. Já um
profissional que queira basear sua carreira como expert em transformação precisa de muito conhecimento em tricologia,
química e em técnicas voltadas exclusivamente para cabelos negróides.
Se analisarmos o
crescimento das indústrias e produtos voltados para a os cabelos negróides,
vislumbraremos um mercado já enorme, e ainda em expasão, ( por motivos já
descritos em matéria anterior), aguardando profissionais com a competência
necessária a explora-lo e a candidatar-se ao sucesso.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
SEU NEGÓCIO VAI BEM???
Desfolhando o caderno Economia de um jornal de grande circulação
no Rio de Janeiro, (O DIA, edição de 11/02/2012), deparei-me com uma reportagem
cujo título era: CRESCE O MERCADO DE BELEZA.O conteúdo
estimulante da reportagem creditada a Gerencia de Beleza e Bem-Estar do
Senac Rio, dizia que segundo estimativa
do SENAC o mercado para o profissional cabeleireiro teria em 2012 um
crescimento na ordem de 18% em relação a 2011, (ótima notícia), dizia ainda que
o número de empreendimentos individuais sairia de 48.000 em 2011 para 60.00 em
2012, e que só no Estado do Rio de Janeiro haveria a necessidade de 20.000
novos profissionais frente a demanda do setor.
Comecei a passear por sites e institutos de estatísticas e encontrando informações como o da Associação Nacional do Comércio de Artigos de Higiene e Beleza (Anabel). Segundo a qual 12 mil novos cabeleireiros se formam a cada trimestre, e que o número de salões cresceu 78% em 5 anos, passando de 390 mil em 2005 para 550 mil em 2010.
Encontrei ainda dados de crescimento da renda de classes sociais, baixos custos de investimentos para a abertura de salões de beleza, rapidez de retorno dos investimentos e diversos outros dados e estatísticas que tornam as atividades profissionais em nossa área alvo de desejo da maioria das pessoas deste País, o sonho de ter seu próprio negócio, de ser seu próprio patrão.
Numa rápida excursão pelas minhas lembranças fui me perguntando para onde teria ido o salão que abrira em determinado local, e outro e outros tantos que consegui me lembrar, recordei ainda de pessoas que fizeram curso de cabeleireiro e que deixaram de atuar como tal após investir muitas vezes valores significantes em cursos de formação na área. Não foi preciso muitos questionamentos para concluir o motivo de tantas desistências e até falências dos empreendimentos iniciados, e a consequente perda do dinheiro investido, a resposta é clara e contundente. Além da falta de capacidade administrativa de muitas pessoas em gerir um negócio próprio, há a FALTA DE PREPARO profissional.
Há muitos alunos que saem dos cursos carregando um certificado ou diploma, totalmente despreparados para a realidade do mercado, tal fato é algumas vezes consequência da falta de vocação natural para a profissão, outras vezes, é principalmente, por falta de profissionalização ou aperfeiçoamento específico.
Assim como as Universidades despejam nas ruas anualmente formandos em direito, medicina, psicologia, administração, marketing, comunicação e diversos outros segmentos profissionais que acabam tornando-se motoristas de taxi, vendedores, eletricistas, mecânicos e outras atividades, que embora sejam dignas, não estão dentro das áreas para as quais deveriam estar atuando uma vez que investiram dinheiro e tempo em formação, também os formandos na área de beleza passam pelo mesmo problema.
As notícias de expansão do mercado leva muita gente se a aventurar no segmento sem uma análise mais profunda de si mesmo, de sua vocação, e assim como os bacharéis que procuram pós graduação, mestrado, MBA, etc. para estar melhor preparado para a competitividade do mercado, o profissional cabeleireiro deve seguir se aperfeiçoando para a disputa acirrada que encontrará. Tal qual na selva onde o mais forte sobrevive ao mais fraco, o mercado faz sua seleção natural onde aquele que oferece os melhores serviços e melhor qualidade sobrevive e progride, e a força que precisa para sobreviver está no conhecimento e aperfeiçoamento que adquirir para o exercício da profissão ao longo de sua vida.
Comecei a passear por sites e institutos de estatísticas e encontrando informações como o da Associação Nacional do Comércio de Artigos de Higiene e Beleza (Anabel). Segundo a qual 12 mil novos cabeleireiros se formam a cada trimestre, e que o número de salões cresceu 78% em 5 anos, passando de 390 mil em 2005 para 550 mil em 2010.
Encontrei ainda dados de crescimento da renda de classes sociais, baixos custos de investimentos para a abertura de salões de beleza, rapidez de retorno dos investimentos e diversos outros dados e estatísticas que tornam as atividades profissionais em nossa área alvo de desejo da maioria das pessoas deste País, o sonho de ter seu próprio negócio, de ser seu próprio patrão.
Numa rápida excursão pelas minhas lembranças fui me perguntando para onde teria ido o salão que abrira em determinado local, e outro e outros tantos que consegui me lembrar, recordei ainda de pessoas que fizeram curso de cabeleireiro e que deixaram de atuar como tal após investir muitas vezes valores significantes em cursos de formação na área. Não foi preciso muitos questionamentos para concluir o motivo de tantas desistências e até falências dos empreendimentos iniciados, e a consequente perda do dinheiro investido, a resposta é clara e contundente. Além da falta de capacidade administrativa de muitas pessoas em gerir um negócio próprio, há a FALTA DE PREPARO profissional.
Há muitos alunos que saem dos cursos carregando um certificado ou diploma, totalmente despreparados para a realidade do mercado, tal fato é algumas vezes consequência da falta de vocação natural para a profissão, outras vezes, é principalmente, por falta de profissionalização ou aperfeiçoamento específico.
Assim como as Universidades despejam nas ruas anualmente formandos em direito, medicina, psicologia, administração, marketing, comunicação e diversos outros segmentos profissionais que acabam tornando-se motoristas de taxi, vendedores, eletricistas, mecânicos e outras atividades, que embora sejam dignas, não estão dentro das áreas para as quais deveriam estar atuando uma vez que investiram dinheiro e tempo em formação, também os formandos na área de beleza passam pelo mesmo problema.
As notícias de expansão do mercado leva muita gente se a aventurar no segmento sem uma análise mais profunda de si mesmo, de sua vocação, e assim como os bacharéis que procuram pós graduação, mestrado, MBA, etc. para estar melhor preparado para a competitividade do mercado, o profissional cabeleireiro deve seguir se aperfeiçoando para a disputa acirrada que encontrará. Tal qual na selva onde o mais forte sobrevive ao mais fraco, o mercado faz sua seleção natural onde aquele que oferece os melhores serviços e melhor qualidade sobrevive e progride, e a força que precisa para sobreviver está no conhecimento e aperfeiçoamento que adquirir para o exercício da profissão ao longo de sua vida.
sexta-feira, 30 de março de 2012
Cabelos crespos, você está preparado?
Conhecendo
várias regiões brasileiras, seus Estados e principais cidades através de
trabalhos de workshops, palestras, cursos e outras atividades que me proporcionaram
uma relação estreita com os profissionais de beleza, venho observando, não é de
hoje, a falta de direcionamento dos profissionais para um dos mais importantes
e rendosos seguimentos de nossa atividade. Cuidados,
tratamentos e processos químicos de transformação específicos para cabelos crespos, ondulados e cacheados,
(leia-se afros) Por isso, aos interessados, posto alguns dados que poderão
fazer refletir sobre os caminhos que deveremos seguir como profissionais, instrutores,
professores, fabricantes e distribuidores de produtos destinados aos cabelos.
1 - O Brasil
tem hoje a segunda maior população de negros do mundo.Segundo dados do censo demográfico de 2010 do IBGE, de uma população de 190.755.799 habitantes, 50,74%, ou seja, aproximadamente 97 milhões de pessoas declararam-se negros ou pardos. Sem considerarmos amarelos e indígenas, já teremos uma população de negros maior que a de brancos em nosso país. Devemos observar que muitos ainda não se encorajam a declararem-se negros ou pardos, o que pode ter inibido a realidade dos números.
2 – Melhoria
da renda das classes C, D e E.
A partir de
do plano Real, em fevereiro de 1994 que promoveu a estabilidade econômica do
país, e sua continuidade nos governos seguintes, as classes sociais C, D e E,
que durante muitos anos, (diria séculos), foi base da raça negra no Brasil
também evoluiu econômica e socialmente, tiveram acesso as universidades, a
melhores empregos e muitos tornaram-se empreendedores, empresários,
profissionais liberais, etc. Desta forma passaram a participar mais
intensamente da economia como consumidores de produtos e serviços, tornando-se
ainda mais exigentes quanto a aparência.
Darci
Ribeiro (1913 – 1997) Antropólogo, educador, escritor e senador da república,
em frases que lhe são atribuídas, declara: “O Brasil é um país mestiço”, ou: “O
Brasil é um país mulato”.
Sei que
muitos dirão que já existem produtos para os fins citados, porém, uma pergunta
deve ser feita: Os profissionais estão instruídos, treinados e preparados o
suficiente para cuidarem deste tipo de cabelo?
Em minhas
experiências por todo o Brasil, e também em centros de aperfeiçoamento profissional, tenho
percebido a falta de orientação e treinamento adequado em muitos profissionais
para a lida com a clientela negra, isto porque muitas escolas e ou cursos seguem a “moda” importada de outros países, e
principalmente dos EUA para este tipo étnico, sem se aperfeiçoarem e a seus
instruendos para atender a cliente brasileira que é geneticamente ímpar com características
e qualidades únicas.
Aqui mesmo
no Rio de Janeiro, e também em outros Estados, há alguns profissionais que
descobriram este filão e hoje fazem sucesso e enriquecem com os serviços
direcionados a essas clientes.
CONCLUSÃO:
Não podemos generalizar. Em um país de dimensões continentais, há diferenças
regionais que devem ser levadas em consideração, mas de modo geral, convido a
todos a buscarem aprimoramento para atender com qualidade e perfeição a essa
clientela ávida por bons profissionais e serviços que lhes satisfaçam os
anseios.
Umberto
Castro quinta-feira, 15 de março de 2012
COLORAÇÃO DOS CABELOS, A DIFÍCIL ARTE
Ainda hoje os profiiisonais cabeleireiros enfrentam uma grande dificuldade no que diz respeito ao aperfeiçoamento na arte de colorir os cabelos, seja nos retoques das cores existentes ou na mudança de cores ou tons desejados pelos clientes. Tal fato se dá pela dificuldade que há em encontrar orientação ou cursos que se proponham a instruir os profissionais de forma isenta, sem comprometimento com marcas ou empresas fabricantes destes produtos. Nosso objetivo é criar um forum de discussões onde o profissional possa buscar informações embazadas e desta forma consiga orientações que possa lhe auxiliar no aprendizado ou aperfeiçoamento nesta difícil área profissional.
PROGRESSIVA COM FORMOL, HORA DE REPENSAR
Como profissional da área de beleza e mais ainda como instrutor com passagem pelo SENAC, Instituto Embelleze, SESI e outros centros de formação e aperfeiçoamento de profissionais nesta área, não consigo entender o descaso que os profissionais vêem tendo com o risco do uso do formol ou formoldeído ou ainda o glutaraldeído em seus estabelecimentos, colocando não só a si e a seus auxiliares, mas, também seus clientes e a todos aqueles que se encontram no ambiente aos riscos altíssimos que estas substâncias trazem à saúde. Conheço profissionais que já estão sentindo a manifestação de consequencias do uso prolongado de produtos desta ordem, e que já se mostram preocupados com o futuro sem saber o que lhes poderá acontecer daqui para a frente. Desde o inconsequente início do uso deste tipo de escova, por conhecimento, alertei a diversos alunos sobre a possibilidade de consequencias graves sendo que a grande maioria ignorou meus conselhos e hoje já estão deixando de usar a técnica antes tão propalada, alguns já aprsentando visíveis e confessos problemas de saúde. Quanto o sistema de saúde gastará no futuro para atender aos doentes que irão procurar tratamento médico em consequencia da ganância ou da necessidade de ganhos imediatos? Devemos culpar também as autoridades em todos os níveis pelo descaso e falta de fiscalização com que tratou um assunto tão sério. Somente após a reportagem do Fantástico houve alguma mobilização neste sentido, mas com certeza cairá no esquecimento em breve. Cabe ao cabeleireiro a iniciativa de mudar suas próprias atitudes e repensar entre o imediato e o futuro, mais vale a saúde que lhe proporcionará com trabalho consciente um futuro promissor que ganhos imediatos que poderão ser consumidos com a tentativa de restaurar a saúde. è preciso dizer NÃO à aqueles que nos oferecem produtos com substâncias proibidas e nocivas à nossa saúde e de nossos clientes, porque muitas das vezes tinhamos consciência do conteúdo dos mesmos e em outras fomos enganados por representantes e "indústrias" gananciosas e inescrupulosas que em nenhum momento levaram em consideração nossa saúde. Já há no mercado empresas sérias e produtos que substituem o Formol com vantagens e segurança a saúde dos profissionais, dos nossos clientes e a todos ao nosso redor. Os lançamentos das escovas enrriquecidas com aminoácido PROLISS 100 que tem como ativo de alisamento o GLYOXYLOYL KERATIN aminoácido irá ocupar gradativamente o espaço que foi ocupado pélo formol e dará ao cabeleireiro os lucros necessários à sobrevivência e a opção de escova gradativa ou progressiva que o consumidor almeja sem ônus ou riscos á saúde.
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